"Rota de Seiça"
(Mosteiro, Fonte dos Frades, Torneira, Atouguia, Sobral,Calvino, Telhada, Mosteiro)
Programa
8h30 - Consentração Recinto ACDRTS
9h30 - Início Percurso
13hoo - Lanche Convívio (Parque de Merendas Seiça)
Inscrições 8 Passos c/Lanche Incluido
Desconto para Sócios 6 Passos (Com cotas actualizadas á data)
Pré-Inscrições em: acdrts@gmail.com ou sede ACDRTS
RECOMENDA-SE
Roupa e calçado confortavel e prático, pequena mochila com reforço energético e de hidratação.
Máquina Fotográfica (Passeio inclui Raid Fotográfico)
Rota de Seiça (percurso aprox. +/- 10km)
Desenvolve-se pelo antigo termo monástico, contígou ao Convento de Seiça, atravessando posteriormente uma área aproveitada para cultivo de arroz. Aqui podemos encontrar uma enorme diversidade de espécies, das quais se destaca a rã-comum (Rana Ridibunda), que em época de acasalamento compõe uma melodiosa sinfonia. Em termos de avifauna salientam-se as cegonhas (Ciconia ciconia) e as garças boieiras (Bulbucus íbis) que encontram neste abitat abundância de alimento e área aberta favorável ao voo.
Nos arredores do convento encontramos choupos (populos sp.), freixos (fraxinus sp.), salgueiros (salix sp.), enquanto nos resto do percurso predominam os eucaliptos (Eucalyptus globulus), pinheiros-bravos (Pinus-pinaster), carvalhos-roble (Quercus robur), sobreiros (Quercus suber), carvalhos-cerquinhos (Quercus faginea) e medronheiros (Arbutus unedo).
Foi neste território sagrada que os monges exerceram as suas actividades agrícola e religiosas edificando com tenacidade e labuta um templo ao divino e uma fabulosa obra terrestre.
Link Mapa:
http://www.figueiradigital.com/percursos/seica.htm
As origens do templo remontam ao séc. XII, mas no sèc. XVIII, Santa Maria de Seiça (ou Ceiça), foi alvo de transformação arquitectónica que lhe incute o actual figurino estético, composto por uma planta tipicamente Cisterciense, uma igreja de nave única, claustro e anexos.
Localizado junta a ribeira de Ceiça num espaço rural de harmonia e paz, durante séculos o complexo monástico desempenhou um importante papel na reorganização territorial e social das povoações do Mondego, sobretudo em termos agrícolas, destacando-se Vitivinicultura.
Com as reformas liberais e consequente extinção das ordens religiosas é integrado no património do estado e parte do seu espólio é dividido por várias igrejas e capelas da região. Em 1895 é vendido a privados que adaptaram em unidade de descasque e transformação de arroz.
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