Quadro de Honra 1982-2008

Quadro de Honra 1982-2008
Sócios Fundadores

ACDRTS a sua História

“O Embrião da Associação” Começa assim a primeira acta, escrita a quinze de Outubro de mil novecentos e oitenta e um, pelos senhores José Maria das Neves Grilo, António Fernandes Gaudêncio e Albino da Silva Salvador. Poderíamos dizer que seria esta a verdadeira data da constituição da associação, pois foi a partir deste dia que nasceu a verdadeira iniciativa para a sua formação, embora o espírito associativo já estivesse há muito enraizado nas mentes destes humildes cidadãos. Já há alguns anos que estes colegas e amigos de longa data se reuniam e organizavam passeios, lanches, convívios e bailaricos num anexo da casa do senhor José Grilo, promovendo o divertimento entre a população. Mas foi uma oferta de um terreno, para a construção de um campo de futebol, pelo senhor Lucílio dos Santos Carriço, que despoletou a necessidade de criar uma associação verdadeiramente legalizada para que o terreno ficasse em sua posse. Foram estes senhores que organizaram a primeira reunião entre a população local, no dia vinte e três de Outubro de mil novecentos e oitenta e um, para se inteirarem da sua opinião e avançarem com o projecto. Nessa mesma reunião foi aprovado o projecto e criado o nome “Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Torneira e Serrião” Para promover as duas aldeias do qual faz parte. Com uma cede provisória no anexo da casa do senhor José Grilo que já tinha servido de palco a vários eventos. Nesta primeira reunião, foi formada a primeira direcção com os seguintes membros: José Maria das Neves Grilo (Presidente), António Fernandes Gaudêncio (Secretário), Albino da Silva Salvador (Tesoureiro), Manuel da Silva Pedrosa (Vogal) e José Carvalho Fernandes (Vogal). Discutiram e aprovaram o valor das cotas (50$00 Mensal) e marcaram nova reunião para redigir os estatutos que iriam reger a associação. E certo, que será um pouco injusto não mencionam todos os outros sócios que se inscreveram na época, e em muito contribuíram para a construção da sede, que teve inicio em vinte e seis de Agosto de mil novecentos e oitenta e três. Data de registo do lançamento da primeira pedra. Calculamos que eram aproximadamente dezoito sócios iniciais o que tornaria demasiado extenso mencionar um a um todos os que contribuíram. Menciono estes cinco pelo facto de serem os primeiros dirigentes e os seus nomes constarem no registo notarial de Leiria onde foi lavrada a escritura desta colectividade a três de Março de mil novecentos e oitenta e dois. No inicio da sua criação estes sócios não pouparam a esforços para angariar fundos para as obras da construção da nova sede. Com bailaricos festas convívio venda de fogaças e alguns peditórios entre as populações locais. Deverá ser referido também o contributo que as autarquias e algumas empresas locais deram para esta causa. Com as obras da sede a decorrer a bom ritmo e já com algumas condições deu-se inicio aos primeiros eventos, com torneios de cartas, provas de atletismo, torneios de tiro aos pombos, e sessões de cinema etc...
Com a inauguração oficial da sede em mil novecentos e oitenta e nove deu-se inicio a uma nova fase. Desde esta data tivemos visitas de várias entidades oficiais e iniciaram-se projectos mais ambiciosos, tivemos uma escola de música, rancho folclórico, marchas populares que participaram no S. João da Figueira da Foz, diversos concursos que abriram portas para os serões culturais. Um grupo musical denominado “Quatro Ventos” foi uma das actividades que mais visibilidade deu a esta casa, a sua qualidade instrumental com instrumentos tradicionais, ajudado por uma sonoridade impar, teve enorme sucesso sendo requisitado para várias festas e romarias. No âmbito desportivo temos um vasto currículo no atletismo com um grupo de atletas de vários escalões etários que deram já várias provas de um bom nível desportivo, sendo o berço de algumas esperanças futuras no desporto nacional. Destacando um atleta que já conta com varias medalhas nacionais, tendo sido campeão nacional pela nossa colectividade) e um curriculum desportivo invejável o Kewin Wilson, que agora treina no Sporting, mas foi a nossa instituição que lhe despertou o interesse desportivo. O cicloturismo tem sido um dos grandes eventos desta casa que já vai na décima segunda edição com uma média de oitenta a cem participantes por cada evento, tornou-se um evento dos mais marcantes desta colectividade. Com a construção de um parque desportivo em dois mil e três deu-se inicio a várias provas desportivas. O Futsal é já uma prova de referência regional com uma afluência de público considerável. Recentemente contamos com vários eventos anuais catalogados nas diversas árias Cultural, Desportiva e Recreativa. Uma das que têm vindo a ganhar visibilidade é sem dúvida o “Grande Prémio de Caracóis” criado em dois mil e sete por um grupo de amigos numa brincadeira, tem cativado a uma afluência de participantes que excedeu as melhores previsões, tendo atingido um impacto mediático com a cobertura televisiva das televisões SIC e TVI. Devido ao crescente interesse por este evento temos como objectivo o fazer crescer, alargando-o a novos horizontes.
Vinte e seis anos de sucessos mas sempre com o âmbito e objectivo de contribuir para uma integração social, assumindo um papel determinante na promoção da cultura, do desporto e na área social. Mais do que uma edificação, esta colectividade tem sido uma escola de vida para todos os que dela tem feito parte onde se aprendeu valores sociais fundamentais para a solidez de uma sociedade mais justa. Dai a necessidade e um objectivo comum manter vivo este espírito associativo. O nosso lema é e será sempre: “A RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA SÃO AS PESSOAS”

Texto de:
Célio Pedrosa

quarta-feira, junho 01, 2011

1ºPasseio Pedestre A.C.D.R. Torneira & Serião

12 de Junho 2011
"Rota de Seiça"
(Mosteiro, Fonte dos Frades, Torneira, Atouguia, Sobral,Calvino, Telhada, Mosteiro)

Programa
8h30 - Consentração Recinto ACDRTS

9h30 - Início Percurso

13hoo - Lanche Convívio (Parque de Merendas Seiça)

Inscrições 8 Passos c/Lanche Incluido

Desconto para Sócios 6 Passos (Com cotas actualizadas á data)

Pré-Inscrições em: acdrts@gmail.com ou sede ACDRTS


RECOMENDA-SE

Roupa e calçado confortavel e prático, pequena mochila com reforço energético e de hidratação.

Máquina Fotográfica (Passeio inclui Raid Fotográfico)


Rota de Seiça (percurso aprox. +/- 10km)

Desenvolve-se pelo antigo termo monástico, contígou ao Convento de Seiça, atravessando posteriormente uma área aproveitada para cultivo de arroz. Aqui podemos encontrar uma enorme diversidade de espécies, das quais se destaca a rã-comum (Rana Ridibunda), que em época de acasalamento compõe uma melodiosa sinfonia. Em termos de avifauna salientam-se as cegonhas (Ciconia ciconia) e as garças boieiras (Bulbucus íbis) que encontram neste abitat abundância de alimento e área aberta favorável ao voo.
Nos arredores do convento encontramos choupos (populos sp.), freixos (fraxinus sp.), salgueiros (salix sp.), enquanto nos resto do percurso predominam os eucaliptos (Eucalyptus globulus), pinheiros-bravos (Pinus-pinaster), carvalhos-roble (Quercus robur), sobreiros (Quercus suber), carvalhos-cerquinhos (Quercus faginea) e medronheiros (Arbutus unedo).
Foi neste território sagrada que os monges exerceram as suas actividades agrícola e religiosas edificando com tenacidade e labuta um templo ao divino e uma fabulosa obra terrestre.

Link Mapa:
http://www.figueiradigital.com/percursos/seica.htm

Convento de Seiça

As origens do templo remontam ao séc. XII, mas no sèc. XVIII, Santa Maria de Seiça (ou Ceiça), foi alvo de transformação arquitectónica que lhe incute o actual figurino estético, composto por uma planta tipicamente Cisterciense, uma igreja de nave única, claustro e anexos.

Localizado junta a ribeira de Ceiça num espaço rural de harmonia e paz, durante séculos o complexo monástico desempenhou um importante papel na reorganização territorial e social das povoações do Mondego, sobretudo em termos agrícolas, destacando-se Vitivinicultura.

Com as reformas liberais e consequente extinção das ordens religiosas é integrado no património do estado e parte do seu espólio é dividido por várias igrejas e capelas da região. Em 1895 é vendido a privados que adaptaram em unidade de descasque e transformação de arroz.

FOTOGRAFIAS de 1ºPASSEIO PEDESTRE ACDRTS